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Nosso
Lar
Obra psicografada por Chico Xavier é
apontada como o melhor livro espírita do século
XX. |
Para a realização
desta pesquisa, nosso Conselho Editorial convidou estudiosos do
Espiritismo, dentre eles inúmeros escritores, alguns dirigentes
e todos os presidentes das Federações e Órgãos
Estaduais, que fazem parte do Conselho Federativo Nacional da
Federação Espírita Brasileira.
A cada um deles foi solicitada uma lista com os dez melhores livros,
seus autores e, se achassem necessário, comentários
e impressões pessoais acerca das obras. A pesquisa se ateve
às obras cuja primeira edição se deu no século
XX, no Brasil ou em outros países.
Zelando pela credibilidade
que sempre norteou as tarefas das Organizações Candeia,
foram encaminhadas cópias das participações
de cada convidado à Federação Espírita
Brasileira (FEB) e à Associação de Editoras,
Distribuidoras e Divulgadoras do Livro Espírita (ADELER),
para que pudessem conhecer e acompanhar o resultado.
Qual o resultado? A obra
suprema do Espiritismo produzida no século que terminou
é Nosso Lar. Esta obra, segundo o escritor Alysson
Mascaro, tem o mérito de ter sido a primeira grande descrição
do plano espiritual que influenciou, de maneira decisiva, os estudos
e as pesquisas espíritas brasileiras e mundiais. O autor
inconteste, com sete indicações, é Francisco
Cândido Xavier, com mais de 400 livros psicografados que
o colocaram na posição de o mais respeitado dos
autores espíritas do século!
Além das obras psicografadas
por Francisco Cândido Xavier, os outros títulos indicados
foram: O Problema do Ser, do Destino e da Dor, de Léon
Denis; Memórias de um Suicida, de Yvonne A. Pereira;
e O Espírito e o Tempo, de J. Herculano Pires.
Outros autores consagrados
também se destacaram na pesquisa com várias citações.
É o caso de Arthur C. Doyle, Carlos Imbassahy, Carlos Toledo
Rizzini, César Lombroso, Deolindo Amorim, Divaldo P. Franco,
Ernesto Bozzano, Francisco Thiesen, Gabriel Dellane, Dr. Jorge
Andréa, Hermínio C. Miranda, Dr. Hernani G. Andrade,
Ney Lobo, Pedro Granja e Waldo Vieira.
Ao entregar-nos a lista,
satisfeitos com o trabalho realizado, os colaboradores foram unânimes
em reafirmar o grau de dificuldade de compor lista exígua
com apenas 10 títulos, já que eles como nós
entendem que a biblioteca espírita de superior qualidade
multiplica aquele número por dez ou cem!
Sugerimos que esta lista
seja divulgada em sua livraria, entre os trabalhadores de sua
Casa Espírita ou amigos. Você já leu e estudou
estes livros? Se já o fez, recomende-os. Caso ainda não
tenha feito, tome-os emprestado na bilbioteca da Instituição
mais perto de sua casa ou adquira-os. E boa leitura!
Quem participou da pesquisa
Os nossos agradecimentos aos autores que, ao atender nosso pedido,
responderam prontamente o questionário. São eles:
Adalgiza Campos Balieiro, Adelino da Silveira, Alexandre Sech,
Alysson Leandro Mascaro, Amílcar Del Chiaro Filho, Ariston
S. Telles, Armando Fernandes de Oliveira, Ary Lex, Carlos de Brito
Imbassahy, Celso de Almeida Afonso, César Soares dos Reis,
Clayton B. Levy, Domério de Oliveira, Durval Ciamponi,
Éder Fávaro, Eliseu F. Mota Jr., Felipe Antônio
G. Macedo Salomão, Francisco Cajazeiras, Hércio
M.C. Arantes, Humberto Carlos Pazian, Ivan Renê Franzolim,
Juvanir Borges de Souza, Lamartine Palhano Júnior, Maria
Gertrudes Coelho, Marilusa M. Vasconcellos, Nancy Puhlmann Di
Girolamo, Nélson Moraes, Ney Lobo, Oneida Terra, Orson
Peter Carrara, Ricardo Di Bernardi, Ricardo Magalhães,
Rita Foelker, Rogério Coelho, Saara Nousiainem, Suely Caldas
Schubert, Telmo J. Souto Maior, Vítor Ronaldo Costa, Waldo
Lima do Valle, Walter Oliveira Alves e Washington Luiz Nogueira
Fernandes.
O século terminou?
A pesquisa foi publicada no ano 2000. Por essa razão, alguns
de nossos leitores podem até ter questionado a data de
realização, alegando que o século XX ainda
não tinha terminado. Não tiramos a razão
desse questionamento, sabedores que somos do grande potencial
de nossos escritores, mas assumimos o risco de surgir ainda naquele
ano alguma obra exponencial.
Outros segmentos apontaram seus destaques
e sentimos que aquele era o momento para a divulgação
do que denominamos os Melhores Livros Espíritas do Século
XX. Se esperássemos mais um pouco, perderíamos o
calor dos acontecimentos e poderíamos apresentar uma lista
na época certa, mas que, muito provavelmente, despertaria
pouco ou nenhum interesse do público, uma vez que o assunto
já estaria esgotado e a curiosidade arrefecida.
Isto não significa que sobrevalorizamos
o poder da mídia, mas sim que não devemos ignorar
sua força para determinar comportamentos e formar opiniões.
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