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O medO da mOrte deve ser raciOnalizadO ante a inevita-
                     bilidade desse fenômeno biológico.
                        Tudo nasce na forma orgânica para transformar-se mole-
                     cularmente através da morte.
                        A morte é, portanto, uma forma de desestruturação celular,
                     que se encarrega de alterar o conjunto material sem destruir a
                     energia que o sustenta.
                        Nada existe que não experimente alteração, desde que a
                     inércia é somente incapacidade de perceber-se o movimento.
                        A vida é perene, pois que se encontra em todo o Universo,
                     originada no Pai Criador, e jamais se extingue.
                        A vida é o ser espiritual em diferentes estágios, evoluindo
                     sem cessar, a partir da vibração inicial até à angelitude superior.
                        Por isso mesmo, o ser real não é o físico, mas o Espírito que
           disjunção   modela, e que, mediante a disjunção das moléculas, liberta-se
        separação, de-
        sunião, divisão  da clausura carnal, da mesma forma que, mediante a união das
                     partículas, volve ao corpo e recomeça a experiência orgânica.
           clausura
             prisão     Morrer, desse modo, é desprender-se do magnetismo, do
             volver   vitalismo orgânico, volvendo à vida em plenitude, à origem.
        voltar, reiniciar
                                                 •
            licença     Quando se apega às licenças do prazer e aos impositivos das
       [liberdade – des-
      regramento, vida   paixões mais primárias, o Espírito reage, no corpo, à libertação
           dissoluta]  pela morte.
                        Supondo que a vida se resume ao frágil e breve período dos

           hedonista   sentidos físicos, o indivíduo hedonista teme ou odeia a morte,
           adepto do
          hedonismo  sem se dar conta da degeneração material e dos complicados
                     resultados perturbadores dela decorrente.










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