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Morrer é libertação. Abandono da estrutura pesada a fim
de planar livre na dimensão eterna.
Atavicamente fascinado pelo corpo, que apalpa e sente, o atavicamente
por herança
ser humano, por falta do hábito da meditação, da reflexão, e [atavismo: rea-
desinformado a respeito da sobrevivência sem os mitos nem as parecimento, nos
descendentes, de
fantasias religiosas do passado, na morte vê o aniquilamento, certos caracteres
físicos ou morais
o cessar da vida. dos avós, não
presentes nas
Ninguém morre, nada se destrói. Tudo experimenta trans- gerações imediata-
formações incessantes e o Espírito prossegue vivo mesmo mente anteriores]
quando ocorre a desarticulação da maquinaria física que co- maquinaria
conjunto de equi-
manda. pamentos (corpo)
•
Graças às comunicações mediúnicas, confirmadas por Je- mediúnico
relativo à mediu-
sus redivivo, para demonstrar a vida estuante após a morte, nidade (faculdade
desfruta-se a certeza da imortalidade, o que constitui alento natural do ser hu-
mano, que propicia
e razão de alegria para todas as criaturas, que passam a viver o intercâmbio entre
os planos espiri-
no corpo trabalhando em favor da liberdade e da ventura es- tual e material)
piritual que logo mais advirá. estuante
Confia, portanto, em Deus, e conduze-te com equilíbrio que se agita,
exuberante
em todos os momentos da existência terrena, a fim de que, no
ventura
momento da morte, estejas preparado para sobreviver em ple- felicidade
nitude.
Se algum ser querido antecedeu-te na viagem de retorno,
acalma-te e espera.
Ele vive e te aguarda.
Se fizeres silêncio íntimo, falar-te-á, animando-te, para
que prossigas em paz no desempenho das tuas tarefas até o
instante da tua libertação.

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