26 de Novembro de 2024
A médium Sulamita Santos nasceu em Boituva, no interior de São Paulo, em 1968. Desde muito jovem, Sulamita conviveu com fenômenos mediúnicos, mas não entendia bem o que se passava com ela. De família evangélica, não conseguia aceitar os ensinamentos simplistas que lhe eram oferecidos. Sulamita ouvia vozes, e por isso vivia um conflito interno angustiante. Nessa época, contava com 15 anos. O tempo passou e foi somente aos 22 anos que Sulamita encontrou a resposta para suas dúvidas. Pela primeira vez, ela ouviu a palavra mediunidade ao conversar com uma senhora chamada Madalena Nunes, seguidora da doutrina espírita há 40 anos. Presa a uma cama devido a grave enfermidade, Madalena já não ia mais ao centro espírita que freqüentou por vários anos. Contudo, prontificou-se a orientar Sulamita em sua caminhada. Os encontros e conversas, verdadeiras aulas de vida realizadas às quintas-feiras, tornaram-se constantes ao lado do leito de Madalena Nunes. Primeiro, o estudo por uma hora; depois, as respostas às perguntas da médium. Um novo universo descortinava-se para Sulamita e ela se sentia cada vez mais próxima do mundo espiritual, de suas maravilhas e seu significado para o progresso da humanidade. A leitura das obras básicas da Codificação Kardecista foi uma conseqüência natural e uma necessidade de conhecimento. Sulamita leu O Livro dos Médiuns em apenas oito dias e O Livro dos Espíritos em quinze. Tudo se esclarecia e Sulamita Santos agora já entendia o que se passava com ela: era a sua mediunidade que aflorava. Ela compreendeu que existem diferentes tipos de manifestações, algumas mais intensas que outras. Após três anos de companhia fraterna, a senhora Madalena Nunes desencarnou. Sulamita Santos, então sem a presença física de sua orientadora, passou a freqüentar o Centro Espírita Jesus, Maria e José em uma cidade vizinha a sua. Lá pôde aprofundar seus conhecimentos mediúnicos e aprendeu que toda mediunidade deve ser trabalhada em favor dos semelhantes. Assim se deu. Sulamita começou a trabalhar como médium de incorporação e desfrutou finalmente da paz tão almejada. Entretanto, em 1994, uma voz muito suave começou a entrar em contato com a médium. Essa presença espiritual ficou vários anos sem se identificar e a cada encontro Sulamita sentia uma paz indescritível tomar conta de seu coração. Em 2001, essa amiga espiritual deu a orientação definitiva a Sulamita: elas precisavam trabalhar juntas; tinham de escrever uma história. O espírito se identificou como Margarida da Cunha. Dessa maneira as duas iniciaram o primeiro livro em 2002, obra que só foi concluída em 2004. Hoje, Sulamita Santos permanece estudando semanalmente as obras de Kardec e divide-se entre o trabalho material e o espiritual.
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